Bom! Talvez algumas bibliotecas pensem que quanto mais volumes possuírem em seu acervo, mais popularidade terão. Muitas fazem a adesão de vários livros de determinada área do conhecimento, estocam suas estantes, mas logo em seguida, contemplam que os livros não saem dali para nada, como se estivessem apenas servindo de decoração.
Esse problema infelizmente é muito frequente em nossas instituições no Brasil. Acredito que isso possa ser um mal planejamento por parte dos gestores, de uma comissão na hora da adesão desses materiais.
Grande quantidade de volumes não resulta em qualidade de um acervo, isso porque não podemos, como profissionais da informação, garantir que os mesmos serão constantemente procurados pelos usuários. Existem muitos exemplos de bibliotecas que fizeram a adesão de 20 livros, ocupando espaço em duas partes de uma estante, mas no fim, esses livros nunca saiam de lá, ninguém perguntava por eles. Um erro enorme da parte de alguns profissionais da informação pode ser: Ah! Esse livro é bonito e é bom, vou por na biblioteca! Mais ele deve prioritariamente no que o usuário deseja, pois nem toda a informação que é proveitosa para uma pessoa, também será para a outra. O bibliotecário não deve buscar seus interesses próprios, mas o da comunidade acadêmica como um todo.
Nesses casos de muito acumulo de material é importante que se faça o chamado desbastamento, que é eliminar aqueles livros que nunca ou sequer são utilizados. Fazendo assim com que a biblioteca passe a possuir somente aquilo que é proveitoso para a população no geral e não tornando a biblioteca um depósito de materiais inutilizados.
Alex Salustino
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