Existem escolas públicas (acredita-se não ser novidade), que possuem acervo (acreditem) extremamente atualizado, material, livro saindo com cheirinho de papel novo! Logo em seguida, assim que chega as bibliotecas destas escolas, passam um tempinho nas caixas, aguardando não sabemos o que e depois, pela boa vontade de alguém, são postos nas estantes. Muito bom! Mais se levantam questões após isso. A Biblioteca ficará vazia? Onde estão os leitores? Como atrai-los? Como tirar os jovens daquelas conversas sobre baladas, fica com um e fica com outro e incentiva-los a leitura? Tornando-os assim pessoas mais dedicadas e centradas nos estudos?
Questão é que essas bibliotecas estão entregues ao abandono. O governo constrói, constrói e constrói, investe um dinheiro bom nesses projetos. Contrata arquitetos para projetarem um ambiente bem legal, mas e a opinião de um profissional que tenha envolvimento com a biblioteca? Que a conheça como ninguém? Esse profissional está aguardando passar em um concurso público para executar o seu serviço e fazer a diferença nesse ambiente, muitas vezes se dividindo em vários para fazer uma série de coisas e honrar o seu ambiente de trabalho.
A Biblioteca, de todo e qualquer ambiente, necessita de um profissional apto a li dar com a informação. É triste chegar nas bibliotecas e falar com pessoas que não conhecem um periódico, não sabem o que é uma ficha catalográfica, mas que são: cozinheiras, secretárias, enfim. (Não desmerecendo a profissão de ninguém) Mais podemos dizer que é assim: Cada macaco no seu galho. Não adianta ter tanto material, ser tão bela, se não é visitada e não tem quem cuide. Pobre Biblioteca!
Alex Salustino
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