segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bibliotecas domésticas melhoram o desempenho de estudantes

Compreende-se que muitas pessoas possuem uma quantidade razoável de livros em suas residências. Umas, porque amam a leitura e enchem suas estantes com o bom e o melhor da leitura, outros porque amam a decoração, armazenando, armazenando e armazenando livros, visando apenas o volume como algo para animar e diferenciar o ambiente e nisso o livro perde o seu valor informacional.

Em muitos momentos nos queixamos acerca de muitos fatores de nossas vidas. Nos queixamos da educação, nos queixamos de questões sociais, porém se não lemos, como podemos estar inteirados acerca do que acontece no dia-a-dia e a partir de então podermos construir opiniões?

Quantos livros nós temos lido durante um ano? Quantas páginas temos lido por dia? E em muitas vezes dizemos com "uma autoridade" que somos leitores dedicados. Se formos comparar-nos a alguns outros países, veremos que nós lemos não pouco, mas quase nada. Em uma aula de marketing em unidades de informação, nossa turma do curso de Biblioteconomia da UFPB viu que o brasileiro ler pouquíssimo, diferente de países onde podemos ver pessoas lendo em todo e qualquer lugar, a todo momento.

"É correto compreender que ninguém vive grudado a um livro lendo-o durante 24 horas do dia, porém é difícil compreender que alguém possa não se utilizar de 365 dias para ler ao menos um".

Confira o comentário abaixo e faça suas reflexões:

Bem, é meio constrangedor me animar com algo tão óbvio. Contudo, no atual cenário, a pesquisa feita pelo departamento de Sociologia da Universidade de Nevada aponta na direção radicalmente oposta àquela das pedagogias modernas e da invasão da tese da tecnologia como medium necessário ou privilegiado para o aprendizado. Com dados colhidos em 27 países, um grupo de pesquisadores constatou a relação direta entre a presença de livros nas estantes domésticas e um aumento significativo do rendimento escolar das crianças. 

Pequena questão: a média brasileira de leitura é ridiculamente baixa, a qualidade das traduções é, em média, risível e o acesso a livros importados é caro. E ainda há escolas que não possuem bibliotecas... O que esperar do nosso (já enorme) déficit educacional? 
(Gabriel Ferreira)

Referência

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