Para que automatizar uma biblioteca?
Esta é uma pergunta que talvez não seja feita por grande parte dos estudantes, pesquisadores e demais leitores, visto que consideram a utilização da tecnologia como fundamental para os diversos processos de transferência de informações.
Quando vamos ao supermercado, como exemplo, vemos que tudo que é de mercadoria está sendo registrado por um aparelho que emite as informações da etiqueta do produto para o computador e é claro que todas aquelas informações estão sendo dirigidas ao banco de dados de um sistema que está distribuído no supermercado. Isso pode se chamar de automação. Para muito de nós, o fato de um ambiente possuir um computador ou computadores, já passa a ser considerado automatizado e posso afirmar que sim, pois quando há a inexistência de um computador, tudo passa a ser feito de um forma manual.
Pesquisando na internet acerca da automação em bibliotecas, encontrei um artigo que considerei importante, apesar do termo ser outro (informatização), pois mostra a realidade no que diz respeito a automação de bibliotecas universitárias da região sul.
Artigo: INFORMATIZAR PORQUE? A EXPERIÊNCIA DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS INFORMATIZADAS DA REGIÃO SUL
Segundo Rowley (1994), "a informática tem exercido uma influência fundamental no funcionamento das bibliotecas e serviços de informação".
Com o advento do computador e das novas tecnologias e, sua conseqüente introdução nas bibliotecas, "resultou em padronização, aumento da eficiência, cooperação e melhores serviços" (ROWLEY, 1994) oferecidos.
Entretanto, para que esses diferenciais sejam atingidos é preciso que se tenha claro os objetivos a que se propõe a informatização das bibliotecas.
Dentre as muitas e variadas razões que justificam a opção por um sistema informatizado de gerenciamento, Rowley (1994), aponta:
* os computadores possibilitam a redução do número de tarefas repetitivas. Em geral, os dados serão inseridos uma única vez e, daí em diante, poderão ser acessados e modificados;
* os sistemas informatizados podem ser mais baratos e eficientes;
* podem propiciar a introdução de serviços que não existiam antes;
* controle adicional de todas as funções que se consegue com a ajuda de informações gerenciais mais abrangentes que justificam um processo decisório mais eficaz.
Mediante toda uma pesquisa que foi realizada neste artigo, ficou comprovado que os profissionais encarregados pela informatização das bibliotecas da região sul são os próprios bibliotecários e os técnicos em informática, percebendo-se, assim, que este é um trabalho multidisciplinar integrando os diversos profissionais à biblioteca.
Conclui-se que as bibliotecas da região sul estão no mesmo nível de informatização, apresentando características comuns tanto em relação ao software utilizado, quanto aos serviços oferecidos e, ainda, utilizando-se dos mesmos profissionais para a realização dessa tarefa.
Para concluirmos
Logo, podemos concluir que a automação das bibliotecas é algo que não pode ficar posto somente no papel, mas é urgente!
Tenho refletido bem é quanto aos investimentos que são feitos dentro da universidade, ao menos na qual eu estudo. São ambientes que estão sendo construídos e nas placas põem o valor dos investimentos e é algo de se surpreender, mas bom seria se tais investimentos fossem destinados ou digamos: divididos para as bibliotecas, sejam centrais ou setoriais, no que concerne a aquisição de computadores mais modernos, tanto para o atendimento (funcionários) quanto para os usuários, a aquisição de outras tecnologias, como por exemplo: os tablets e iPads. Creio que com isso, os processos serão mais agilizados, os serviços serão mais bem divulgados e todos ganhariam com isso, principalmente o usuário que deve ser o mais satisfeito com o serviço a ele prestado.
Referência
BURIN, C. K.; LUCAS, E. R. O.; HOFFMANN, S. G. INFORMATIZAR PORQUE? A EXPERIÊNCIA DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS INFORMATIZADAS DA REGIÃO SUL. Disponível em: <http://www.pergamum.pucpr.br/redepergamum/trabs/Camila_K_Burin-Informatizar_por_que.pdf> . Acesso em 04 de julho de 2012.
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