Pensar na conservação de acervos em determinada unidade unidade de informação vai muito além do simples pensamento.
É importante realizar uma análise, fazer um levantamento de tudo quanto está em degradação no interior do acervo de uma biblioteca. Mas talvez alguém diga: Parece que a biblioteconomia está se preocupando demais com livros velhos, enrugados e amarelados e então nós (profissionais e estudantes) temos de responder: todo cuidado é pouco.
Ainda que invistamos muito e muito nos recursos necessários para se desacelerar o processo de deterioração destes suportes da informação, contidos em unidades de informação, sabemos que o clima, a temperatura, fungos, contribuem e muito para que em pouco tempo o acervo esteja em péssimas condições.
Situações degradantes dos acervos
Em sala de aula nós vemos imagens degradantes dos acervos. Livros nem tão antigos, mas que envelheceram por conta dos descuidos atuais. A exemplo do papel, é bom lembrar que antigamente este era feito com materiais mais consistentes, com mais durabilidade, é tão provável que isto é verdade, que existem documentos datados de vários e vários anos e séculos atrás que nem o tempo os impediu de permanecerem com características em razoável estado de conservação. Você não se admira e diz: Isso sim é que era papel!
Diferentemente dos tempos antigos, nos dias de hoje a produção de papel tornou-se mais aderente a uma infinidade de materiais químicos, que por sua vez, forçam o papel a ter determinada data de validade e se mal cuidado, será muito precoce e pior o seu fim.
Sobre o suporte papel
Alguns papéis que existem no mercado, quer seja na confecção de livros, documentos em geral, utilizado em gráficas são: couchê, diplomata, fotográfico glossy, A4..., ambos possuem consistência diferente, uns podem ser impressos em impressoras ink jet (jato de tinta), mas outros somente em impressoras laser. Para implantar formas de cuidado deste tipo de suporte é importante conhece-lo, estudar suas características, gramatura, rigidez, enfim, conhecer o papel por completo, de preferência.
Voltando as questões do início deste texto
Acima, continuando sobre a questão da conservação é importante pensar nela, que está presente nas nossas vidas, no nosso cotidiano, quer seja conosco, quer seja com os outros a nossa volta. Tanto mistério não? (Risos)
Devemos pensar na higiene como fator importantíssimo. Diga: Sem higiene, de que tamanho será o grupo de ratos correndo pelo espaço da biblioteca? Sem higiene, quantas baratas poderão estar se deliciando nas páginas dos livros do século passado? Sem a higiene, quantas traças não estarão habitando nas capas de livros feitas de couro?
As nossas respostas serão bem simples, mas terão de ser acima de tudo verdadeiras. Se a unidade de informação possuir um padrão rigoroso e atuante quanto a limpeza, é certo que os insetos e demais habitantes indesejáveis (animais, fungos e outros), não virão fazer visitas constantes.
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