Um profissional criterioso, certamente irá analisar cuidadosamente aquilo com o que ele lida. Na Biblioteconomia não é diferente, pois o bibliotecário não irá adiante, falhando em sua função de disseminar a informação.
Quando visitamos Bibliotecas, geralmente observamos diversos pontos. Encontramos irregularidades, falta isso ou falta aquilo, vemos determinadas situações de descaso co o ambiente que agrupa informações e dessa maneira é uma ótima oportunidade de fazermos análises daquilo que constatamos.
Não devemos fazer análises baseando-se apenas no exterior da situação, precisamos conhecer a situação como um todo para que aí sim, possamos dá as nossas opiniões, pensar em sugerir. Isso é dito e deve ser refletido, pois talvez em muitos momentos, nós adentremos a determinadas unidades de informação, nos surpreendamos com o que vemos e cheguemos até mesmo a culpar o gestor da mesma pelo que ali ocorre. No exemplo de Bibliotecas setoriais ou centrais em Universidades públicas, de preferência, não nos admiramos tanto de encontrar situações precárias, porém imediatamente, grande parte de nós olha para o bibliotecário e já vem a vontade de dizer: porque a Biblioteca está nessa situação, o que você tem feito, quem atenta para ela no que diz respeito a investimentos?
Então quando recebemos as respostas, paramos e refletimos e chegamos a dizer: esse é o problema da falta de investimento e da falta de um olhar que ofereça apoio. Mas analisando também os diversos lados da(s) questão(ões), nós podemos observar pontos positivos, pois mesmo com as dificuldades, os profissionais juntamente com sua equipe de estagiários, tem se dedicado as atividades e não param mesmo olhando para as faltas e falhas que existem no ambiente, muito pelo contrário, eles se empenham e contam com o que possuem (pessoal para executar as tarefas e algumas ferramentas disponíveis).
Se conformar com algumas limitações é uma questão importante, mas se conformar com tudo também é bem complicado. Nessa de se conformar, muitas vezes o profissional só teria de abrir a boca para que fosse atendido quanto a resolução das dificuldades da unidade de informação, mas o que ele faz? Talvez permaneça calado, esperando que alguém, além dele, observe a situação e diga: vou fazer algo para melhorar o que está ocorrendo (o que não é impossível de ocorrer), mas o bibliotecário também deve por a voz para fora e dizer: precisamos disso, disso e disso para que assim percebam que a biblioteca não está ali simplesmente como um projeto arquitetônico, mas que esta dissemina informação.
Diante de alguns pontos acima apresentados é importante fazermos análises e colhermos o que é proveitoso, o que nos motiva a seguir adiante, o que pode ser melhorado, visando por em prática todo o aprendizado acadêmico e trabalhar de forma coerente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário