Verdade é que ninguém está livre e blindado quanto a estes acontecimentos, todos estamos vulneráveis a isto, pedindo a misericórdia de Deus sobre as nossas vidas para que tais situações não nos sobrevenham.
Muitos são os deficientes físicos: cadeirantes, deficientes visuais, auditivos... e todos são cidadãos comuns, possuem os mesmos direitos e deveres que qualquer um dos que não tenham deficiência física. Indo até um banco, muitas vezes percebemos rampas para deficientes físicos, certamente elas lhe servem para adentrar a agência, mas imagine só esta rampa bem próxima do estacionamento, onde veículos e mais veículos se apossam do espaço? Vale a pena salientar que o veículo tem a sua distância permitida, mas muitas vezes, os motoristas, insistem em bloquear a passagem dos deficientes e nem fazem caso disso, talvez não se importem e nem acreditem que alguém necessitado de acessibilidade possa passar por ali.
Trazendo para a biblioteca, ela só se torna acessível aos deficientes se possuir uma rampa para cadeirante, que lhe facilite a sua entrada a algum setor do ambiente? Claro que não. E quanto aos banheiros? Que deveria ter barras de ferro para que quando o usuário fosse utilizar-se, pudesse segurar-se sobre elas para lhe dá mais apoio. Nas escadarias, pisos anti derrapantes são essenciais para aqueles que possuem deficiência visual, para evitar que tropecem e venham a cair, ocasionando danos maiores. Não para por aí. A acessibilidade também está atrelada a disponibilização de materiais no acervo, como por exemplo: braille, libras, audiolivro e sabemos que isso tem sido falado todos os dias nos discursos da biblioteconomia e ciência da informação.
O que falta então? Sabe! No caso de universidades públicas federais, quanto de investimento não entra para arcar com as despesas da mesma? Gente! Estamos falando de uma instituição federal! Talvez haja o desejo de dá infinitas desculpas, mas quanto mais se engole, então a acessibilidade vai ficando precária. Outra coisa, e a gestão da biblioteca? Onde estão os responsáveis? Onde estão os que discursam bem em sala de aula, aplaudindo professores que falam e que defendem a acessibilidade em bibliotecas? Será que a mente muda depois que sai do curso de biblioteconomia e adentra a uma biblioteca propriamente dita?
Que venhamos a mudar tal visão fechada quanto a essa situação. Que os gestores se preocupem sim com o volume de livros, com a CDD, com as bases de dados, com a brinquedoteca, sala de vídeo..., mas não deixem de ver o usuário necessitado de uma atenção especial!
Sem palavras!
ResponderExcluirGlória a Deus que você gostou Jaci! É a mais pura verdade!
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