Tablets: Mais uma para esquentar a cabeça do bibliotecário?

Ele é moderno! Ele é bonito! Se é bonito! Mas parece que tem deixado muitos bibliotecários preocupados!

Existem bibliotecas que tem uma ótima estrutura, que dá prazer em visitar, em se acomodar, pegar um bom livro lá na estante, sentar-se na mesinha de leitura ou talvez na cabine individual e lê-lo. Existem bibliotecas que não param de receber usuários, seja para empréstimo, seja para estudos no próprio ambiente da biblioteca, enfim, ela não para, constantemente recebe gente.

E os tablets?

Com o surgimento destes lindos aparelhos, a facilidade para a navegação na internet, a locomoção do mesmo para todo e qualquer lugar, isso é realmente uma maravilha, mas não para por aí. Com o tablet, o usuário pode conectar-se a sites que fornecem os ebooks que podem ser baixados diretamente para o seu aparelho e então, a leitura que poderia ser feita em um livro físico agora está totalmente acessível em um aparelho supermoderno e prático.

É justamente isto que tem preocupado a muitos bibliotecários, porque alguns levantamentos tem sido realizados acerca da perda de alguns percentuais de usuários em bibliotecas físicas, isso em função do crescimento de usuários que possuem tablets. Pense bem: Nem todos aqueles que gostam de leitura, tem vontade de ir a uma biblioteca física, porque já possuem uma biblioteca digital em suas mãos. Veja também que muitos outros que possuem o digital não abandonam o físico e continuam indo a biblioteca, pegando livros emprestados e comprando os seus também.

Mas é importante ressaltar que os fatos são reais e a situação não é tão simples quanto parece. O digital está presente em praticamente tudo! A facilidade de ler um livro no próprio tablet é enorme. Pode-se lê-lo em qualquer ambiente, sem volume, pois nele podem ser armazenados vários livros.

Como ficam as bibliotecas?

As bibliotecas devem rever sua situação diante de uma expansão digital como esta que a cada dia vem crescendo mais e mais. Existem bibliotecas que já estão agregando os tablets ao seu acervo, pois acreditam que assim podem contribuir com a disseminação da informação, porém outras fazem de tudo para não inserirem tal tecnologia visando o não distanciamento do leitor e que ele permaneça visitando o ambiente com frequência sem olhar para a tecnologia do tablet.

Uma biblioteca que não se moderniza, certamente se torna obsoleta, mesmo que as suas informações sejam referentes a um conteúdo histórico, isso não lhe dá o direito de se manter em estado dureza e bloqueio contra a adesão de novos métodos de propagar a informação. Existem maneiras de se planejar uma agregação de políticas que visem um convívio adequado para as informações, bem como a sua expansão, seja no meio digital ou no físico. O usuário pode escolher entre ir para a sala de leitura carregando 4 ou 5 livros de uma só vez ou pode simplesmente levar o tablet disponível para ler esses 4 ou 5 livros em formato digital e talvez nem por isso a biblioteca venha a perde-lo como um acido visitante.

Deve ser feito todo um planejamento e analisar bem como se adequar a esses novos métodos de disseminar informação.