Com o crescente fluxo da informação, torna-se fundamental uma correta organização e disseminação da mesma e isso se dá não só no suporte físico, mas também ao tecnológico, eletrônico.
Sabemos que no passado, bem logo no início da escrita, as coisas eram mais difíceis e mesmo assim progrediam. Porque eram difíceis? Imagine escrever tudo a mão! Os copistas, por exemplo, não sabiam escrever, mas como o próprio nome faz alusão a sua tarefa, eles copiavam as letras para os livros, pergaminhos, ou qualquer outro suporte em que se pudesse escrever.
Com o passar do tempo as inovações foram surgindo, dentre elas, vale a pena citar a máquina de datilografia, que já permitia uma rápida elaboração de texto, sabendo que requeria a prática constante para que a agilidade e qualidade fossem vistas em pouco tempo.
A exemplo das grandes bibliotecas do passado, vamos citar a biblioteca de Alexandria, com seus milhares de documentos, um vasto acervo. Como se dava a organização dessa biblioteca, certamente tudo deveria estar em seu devido lugar, porque sabemos que esse também deve ser o foco de um ambiente como tal, que preza pela agilidade na busca pela informação. Pois bem, naquela época eram pergaminhos, depois começaram a surgir os livros, claro, ainda feitos a mão, não havia nada mecanizado para a época, mas conforme as inovações surgiam, a informação também se agrupava a essas modernizações.
Certamente existem bibliotecários que são do tempo em que fichas catalográficas eram as de papel, que ainda estão na biblioteca até os dias de hoje. Eles se utilizam muito bem delas, e é claro que tinham de se utilizar, afinal era o que tinha disponível pra se trabalhar! (Risos)
Os processos de catalogação e classificação certamente não eram tão modernizados como os que temos atualmente. Sabemos que em muitas bibliotecas hoje em dia, ainda não se dispõe da tecnologia como deveria, pois muitas ainda estão no tempo do manual, sabendo que ele não pode deixar de existir, mas que em meio a um fluxo de informações tão grande, não deve ser o único, pois isso só atrapalha no desenvolvimento dos acervos quanto a uma recuperação mais rápida da informação.
Existem profissionais que pararam no tempo. Não se habituam a inovar, mas permanecem obsoletos e continuam assim, sempre se negando a se utilizarem das novas tecnologias para trabalharem melhor os processos técnicos. Manusear um computador, trabalhar com base de dados, manusear um scanner, tudo isso faz parte da modernização digital, tecnológica.
Para o mercado, sabemos que a seleção é bem criteriosa. Os cargos são sim designados a nossa área, mas pedem muitas coisas, conhecimento nisso, conhecimento naquilo e será então que vamos atender a essas solicitações se estivermos nos negando a adentrar a esse padrão de inovação?
Não podemos e nem devemos nos aprisionar a tecnologia, porque realmente se ela estiver no comando de tudo, nos tornamos reféns dela e então será complicado trabalhar, mas compreendamos que se houver uma parceria correta entre profissional e tecnologia, certamente o trabalho será mais hábil, inovador e rápido, com resultados satisfatórios.
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