A questão é séria e muito séria!
Geralmente se passa em nossa mente o seguinte:
Eu passei cinco anos cursando a graduação de Biblioteconomia para que na hora de atuar enfrentasse dificuldades como a falta de reconhecimento da atividade bem como os baixos salários oferecidos?
Essa pergunta é básica. Precisamos realmente avaliar a situação. Infelizmente muitas pessoas ainda desconhecem o bibliotecário e a sua função. A sociedade geralmente se reporta ao bibliotecário como restrito apenas a Biblioteca, limpando livros, anexando também a este a imagem da senhorinha pedindo pra fazer silêncio.
É de se chamar atenção em algumas regiões do Brasil o valor que se dá ao bibliotecário principalmente em si tratando da remuneração. Existem lugares que pagam a um estagiário de Biblioteconomia o valor de R$ 1.000, 00 e/ou um pouco mais! É claro que isso varia por região. Mas o estagiário não fica tão atrás quanto a questão de valores seja aqui ou seja ali no país. Ele desenvolve suas atividades em apenas 4 ou 6 horas por dia, somando uma jornada de 20 a 30 horas semanais. Já o bibliotecário infelizmente enfrenta alguns problemas na hora de atuar. Instituições particulares e até órgãos públicos quando lançam concursos oferecem baixas remunerações embora a jornada de trabalho possa variar.
Contudo o foco aqui não deve ser desvalorizar a profissão e nem tampouco só contemplar as dificuldades, mas a classe tem de buscar soluções para mudar a concepção das pessoas bem como das organizações de modo geral para o serviço que o bibliotecário desenvolve. Bibliotecários que dominam tecnologia, que entendem de sistemas, que entendem de construção de blogs e sites, que fazem trabalhos de normalização, estes são profissionais que podem ir adiante, não estando focados apenas nos concursos e empregos em ambientes particulares, mas cientes de que possuem aptidões que lhes permitem inovar no mercado.
Apesar dos problemas quanto a desvalorização do profissional, deve-se aproveitar as oportunidades e tentar agregar a elas as aptidões com o objetivo de chegar mais adiante, rompendo as barreiras que surgem no decorrer da trajetória.
Sendo assim, pode-se pensar que daqui um tempo, a visão sobre o bibliotecário será outra.
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